Os cinco policiais militares acusados de matar o servente de pedreiro Jonas Seixas da Silva, sequestrado no dia 9 de outubro de 2020, foram absolvidos em júri popular, nesta quarta-feira (13). O Conselho de Sentença não reconheceu a materialidade do fato, negando a autoria do crime.
Fabiano Pituba, Felipe Nunes da Silva, Jardson Chaves Costa, João Victor Carminha Martins de Almeida e Tiago de Azevedo Lima eram acusados do crime. Desde o dia em que foi levado pelos militares, Jonas não foi localizado.
No dia do desaparecimento, os policiais realizavam uma ação de busca de drogas e teriam entrado na casa de Jonas sem mandado de prisão ou busca. No local, nada de ilícito foi encontrado e apenas a esposa de Jonas estava. Ao saírem da casa, os militares localizaram Jonas, que foi colocado na viatura.
Testemunhas relataram que Jonas gritava dentro da viatura, pedindo por socorro. Ele teria sido colocado no veículo sob agressões e spray de pimenta.
Em seguida, os policiais teriam levado Jonas para uma região de mata, em Jacarecica, onde ele foi ameaçado e violentado. A vítima foi assassinada para encobrir o crime de tortura e o cadáver ocultado, segundo a denúncia.
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