O Fórum da Comarca de Arapiraca passará por reforma. O início das obras está dependendo da realocação das unidades judiciárias, para que não haja interrupção dos serviços.
O assunto foi debatido nesta terça (16) entre o presidente do Tribunal de Justiça (TJAL), Fernando Tourinho, e juízes e chefes de secretaria da comarca.
Segundo o desembargador, a obra já está licitada. O objetivo é iniciar os trabalhos o mais breve possível e entregar o novo espaço até o final do ano.
A reforma será feita com recursos do Fundo Especial de Modernização do Poder Judiciário de Alagoas (Funjuris).
"Essa é uma demanda antiga. Queremos entregar um fórum à altura de Arapiraca, segunda maior cidade de Alagoas", afirmou Tourinho, reforçando que o atendimento à população não será prejudicado.
A ideia, explicou o desembargador, é que as nove varas hoje em funcionamento no fórum passem a atender em outros espaços do Judiciário, como no Complexo das Turmas Recursais e no Centro de Mediação e Conciliação (Cejusc) localizado na Rodoviária da cidade.
"Vamos finalizar esse estudo [de realocação]. Acredito que a gente vai continuar atendendo muito bem a população", afirmou Tourinho.
Mudanças
De acordo com a arquiteta Juliana Pimentel, a reforma vai ampliar as varas, criando novos espaços para secretaria e assessoria. O salão do júri ganhará nova configuração. Mudanças também serão feitas na pintura e nas partes elétrica e hidráulica.
"A questão da acessibilidade será contemplada. O elevador que já existe passará por revisão e será mantido. A gente pensa no fórum como um todo, de modo a melhorar a totalidade do serviço prestado".
O superintendente do fórum, juiz Rômulo Vasconcelos, destacou a importância da reestruturação. "É um sonho antigo. A reforma coincide com o centenário de Arapiraca, então chegou em boa hora".
O magistrado ressaltou que o fórum deverá ter espaço para receber novas unidades judiciárias no futuro. "Importante haver essa área para ampliação. Arapiraca é uma cidade em permanente crescimento".
O vice-presidente do TJAL, desembargador Orlando Rocha Filho, considerou a reunião positiva. "Foi um encontro bem participativo, onde todos puderam opinar. Para que sejam implementadas essas obras, é preciso montar uma logística de funcionamento para que o Judiciário não pare".
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