O júri popular do caso Rhaniel Pedro foi adiado. O juiz José Braga Neto, da 8ª Vara Criminal da Capital, tomou esta decisão após ficar sabendo que o promotor Tácito Yuri, que atuaria na sessão do Tribunal do Júri, na manhã desta quarta-feira (16), está com Covid-19 e vai cumprir isolamento, como manda o protocolo médico.
Informações que surgiram no Fórum de Maceió, onde o julgamento iria acontecer, dão conta de que o defensor público designado para a defesa de um dos réus também estaria doente. Braga Neto informou que, ainda nesta quarta, vai remarcar a nova data.
Os réus do caso são Ana Patrícia da Silva Laurentino, Vítor de Oliveira e Wagner Oliveira, todos acusados de envolvimento na morte do menino Rhaniel Pedro Laurentino da Silva, de 10 anos.
Ana Patrícia é a mãe da vítima, Vítor é o padrasto e Wagner é irmão de Vitor. Eles responderão pelos crimes de homicídio qualificado, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver.
A decisão de pronúncia havia sido proferida pelo juiz Ygor Figueirêdo, da 14ª Vara da Capital. Desde que foram indiciados pela Polícia Civil de Alagoas (PC/AL), nenhum dos três confessou o crime.
O CASO
Rhaniel Pedro Laurentino da Silva, de 10 anos, foi encontrado morto em uma calçada no bairro do Clima Bom, em Maceió, no dia 13 de maio do ano passado. À época, a versão apresentada pela família à polícia foi de que ele tinha desaparecido um dia antes, ao sair de casa para o reforço escolar.
O Instituto Médico Legal (IML) confirmou que o menino foi estuprado, mas que a causa da morte foi aspiração por sangue. O exame de necropsia constatou lesões na região craniana, na face e no interior da boca da vítima, provocando o sangramento que resultou na asfixia.
Um objeto foi introduzido no ânus da vítima morta para que a polícia acreditasse que se tratava de um crime sexual. Um preservativo foi encontrado no local onde estava o corpo, mas só havia material genético na parte de fora do preservativo. O material genético era de Rhaniel.
Fonte: Gazetaweb
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