A presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, negou há pouco o pedido de Ednaldo Rodrigues para retomar a presidência da CBF, após ele ser destituído do cargo pela Justiça.
A ministra não conheceu o pedido feito pela CBF, ou seja, não vai analisar seu mérito. O motivo: ausência de interesse público.
A presidente do STJ argumentou ainda que estariam ausentes outros requisitos do pedido de suspensão. Isso porque a CBF pretende combater dois acórdãos que esgotaram a instância, e não uma medida liminar.
A defesa de Ednaldo recorreu ao STJ para suspender em caráter liminar a decisão do TJ-RJ que anulou sua eleição em março de 2022.
Seus advogados alegavam que a "CBF poderá ter a afiliação suspensa da Fifa e da Conmebol.", se a decisão do TJ não for cassada. Argumentavam ainda que "recentemente a Fifa suspendeu a Associação de Futebol de Mali por indevida interferência governamental, após Ministro dos Esportes dissolver o Comitê Executivo da Entidade e – em idêntica situação a dos autos – indicar Comitê Provisório para gerir a Associação e providenciar a eleição de nova diretoria, mesmo após expressa advertência administrativa".
Subsidiariamente, a defesa pediu que fosse permitido a Ednaldo convocar nova eleição, e não ao interventor (o presidente do STJD José Perdiz), caso fosse mantida a decisão do TJ-RJ.
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