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09/06/2022 15:50
Justiça

Suspeito do furto ao apartamento de Carlinhos Maia deixa presídio

Emerson Lira ganhou direito de responder ao processo em liberdade
Um outro ponto que a polícia tenta esclarecer é se o crime foi encomendado / Foto: reprodução
Redação por G1

 Emerson de Holanda Lira, um dos três suspeitos do furto milionário ao apartamento do influenciador digital Carlinhos Maia, deixou o presídio em Maceió nesta quinta-feira (9), um dia depois de a Justiça conceder a ele o direito de responder ao processo em liberdade. Os outros dois suspeitos, Wellington Medeiros da Silva Moraes, e Eliabio Custódio Nepomuceno, continuam presos.

"Ele saiu hoje, por volta das 9h. Estava bastante abalado, chorou por causa dessa situação toda e já retornou para Campina Grande (PB), onde vai se reunir com a família para receber o apoio que precisa nesse momento", disse ao g1 o advogado Thiago Araújo da Silva.

As prisões aconteceram na última segunda (6), na Paraíba. Os suspeitos alegam inocência. Segundo a Polícia Civil, os três são paraibanos e já tinham sido presos antes por crimes patrimoniais, dois deles por roubos a bancos.

Os advogados dos homens que permancem presos dizem que vão dar entrada no pedido de liberdade alegando falta de provas que liguem seus clientes ao furto ao apartamento de Carlinhos Maia.

É de Emerson Lira o carro apreendido na operação. Segundo as investigações, esse veículo foi filmado por câmeras de segurança rondando o prédio de Carlinhos Maia na noite do furto.

"Nós temos a certeza de que esse carro tem envolvimento direto com a ação criminosa. Dentro dele, nós apreendemos um par de luvas, que também está diretamente direcionado ao furto. Apreendemos também a lanterna utilizada pelos criminosos", disse o delegado Lucimério Campos.

Mas a defesa de Emerson afirma que o carro do seu cliente, apreendido na operação para prender os suspeitos, não é o mesmo veículo mostrado nas imagens da polícia. "Nós temos como provar que ele estava em Campina Grande no momento do crime".

A Polícia Civil de Alagoas informou que, mesmo com as prisões, as investigações do crime continuam. Segundo os delegados responsáveis pelo inquérito, dois dos presos seriam os que aparecem nas imagens de câmeras de segurança na garagem do prédio (assista acima) e o terceiro seria o responsável por dirigir o carro utilizado na fuga. Os advogados negam que os criminosos filmados sejam seus clientes.

Um outro ponto que a polícia tenta esclarecer é se o crime foi encomendado. Já que os criminosos tinham alvo certo: o relógio mais caro - avaliado em R$ 1 milhão - e um colar de 36 diamantes - de R$ 1,5 milhão. O alvo era tão definido que ficaram para trás outros seis relógios também valiosos.

Fonte: G1

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