TJ fará testagem de covid-19 em oficiais de justiça, terceirizados e na Guarda

 O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) realizará testes para detectar a covid-19 em servidores terceirizados, oficiais de justiça e integrantes da Guarda Judiciária. Os kits foram disponibilizados pela Fundação Itaú. Cerca de 700 exames devem ser realizados em Maceió, Arapiraca, Santana do Ipanema e União dos Palmares.

"Essa é uma ação muito importante que chegou até nós de forma espontânea. O diagnóstico vai contribuir para que os servidores não sejam agentes propagadores da doença", afirmou o presidente do TJAL, Tutmés Airan, que debateu o assunto em reunião nessa quarta-feira (26).

A previsão é que a testagem comece já na próxima semana. Os locais e horários dos exames ainda serão divulgados. De acordo com o diretor administrativo do Tribunal, Ronaldo Brandão, o Judiciário auxiliará fornecendo a estrutura (locais de testagem), alimentação e transporte das equipes encarregadas de realizar os testes.

"Esses exames vão trazer mais segurança para o Judiciário, para os servidores e suas famílias. Vamos tentar organizar toda a logística o mais rápido possível", disse.

O teste que é feito é o de saliva, que detecta o vírus ativo. Os resultados saem no prazo de 48 horas. O laboratório que faz a análise fica em São Paulo.

Quarentena

Os servidores que testarem positivo para a Covid-19 poderão cumprir a quarentena no Centro de Acolhimento e Isolamento Social (CAIS), montado na Escola Estadual Dr. Francisco Melo, no bairro Benedito Bentes, na capital.

O local foi disponibilizado por meio de parceria do Itaú com a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social de Alagoas (Seades). O gerenciamento do espaço é feito pelo Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (CEJAM), uma organização sem fins lucrativos.

"Aqueles que não puderem cumprir a quarentena de 14 dias em um local seguro poderão ir a essa escola, que foi transformada em um dormitório, com cozinha, banheiros químicos e centro de convivência", destacou a coordenadora do projeto, Kenny Bahia Silva. Atualmente, 11 pessoas estão acolhidas no CAIS.