Levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) feito entre os dias 5 e 11 deste mês, nos municípios de Maceió, Arapiraca, Delmiro Gouveia, Palmeira dos Índios e Rio Largo, mostrou que o litro da gasolina já pode ser encontrado a até R$ 6,64 em alguns postos do Estado. A elevação dos preços ocorre após o governo federal voltar a cobrar impostos sobre os combustíveis, com exceção do óleo diesel.
De acordo a pesquisa, o município de Delmiro Gouveia, no Sertão alagoano, tem a gasolina e o etanol mais caros do Estado. No caso da gasolina, o preço médio é de R$ 6,38, mas pode chegar a R$ 6,64 em alguns estabelecimentos. Já o litro do etanol no município custa entre R$ 4,88 a R$ 6,50, ficando o preço médio em R$ 5,14.
A segunda gasolina mais cara do Estado é encontrada em Arapiraca, onde o litro varia de R$ 5,55 a R$ 5,99, com preço médio de R$ 5,78. No caso do etanol, Palmeira dos Índios tem o segundo preço mais alto, variando entre R$ 4,35 e R$ 4,59, com média de R$ 4,46
No outro extremo, o preço mais baixo da gasolina pode ser encontrado em Maceió. Na capital alagoana, o litro custa em média R$ 5,42, mas é possível comprar a R$ 5,16 em alguns postos. Em relação ao etanol, Maceió também apresenta o menor preço médio: R$ 4,02, com variação entre R$ 3.80 e R$ 4,29
REONERAÇÃO
A reoneração dos combustíveis começou a valer no dia 1º. A mudança fez com que a cobrança do PIS/Cofins e da Cide sobre a gasolina seja de R$ 0,47 por litro. Para o etanol, o acréscimo foi de R$ 0,02 por litro.
A suspensão da cobrança dos tributos federais foi concedida inicialmente pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) como forma de controlar a evolução dos preços dos combustíveis e teria validade até 31 de dezembro, mas foi mantido por Lula nos dois primeiros meses do ano, em meio à preocupação com o choque de uma reoneração logo na largada da nova administração.
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