Apreensão de cédulas falsificadas sobe 135,5% em Alagoas, aponta BC

 O volume de cédulas falsificadas apreendidas em Alagoas em 2022 registrou um aumento de 155,5%, na comparação com o ano anterior, segundo levantamento do Sistema de Administração do Meio Circulante (Sismecir) divulgado nessa terça-feira (3), pelo Banco Central. De acordo com os dados, no ano passado foram apreendidas 921 cédulas, ante as 391 apreendidas em 2021.

Apesar do aumento, Alagoas recuou uma posição no ranking da falsificação, saindo de 19º lugar em 2021, para 20º no ano passado. A lista é encabeçada por São Paulo, registrou a apreensão de 216,08 mil cédulas falsificadas, seguido do Rio de Janeiro (32,1 mil), Minas Gerais (24,6 mil), Paraná (12,2 mil) e Santa Catarina (10,2 mil).

Na outra ponta, o Amapá foi o Estado com a menor apreensão de notas falsificadas ao longo de 2022, com apenas 85 casos. Em seguida aparecem Roraima (108), Acre (221), Sergipe (374) e Tocantins (497).

Segundo o levantamento do Banco Central, do total de cédulas falsificadas apreendidas em Alagoas no ano passado, 389 eram notas de R$ 200, o equivalente a 42,2% do total apreendido. Em seguida aparecem as cédulas de R$ 100 (com 296 casos), R$ 20 (69), R$ 50 (69), R$ 5 (24) e R$ 10 (14).

Dicas

Para ajudar a identificar cédulas falsas, o Banco Central disponibiliza um guia com seis dicas principais. Entre as recomendações do BC, estão a verificação da marca d'água, que pode ser feita colocando-se a nota contra a luz e observando, na área clara, a figura do animal e o número do valor da nota, em tons que variam do claro ao escuro.

Outra dica é observa o fio de segurança na cédula, que fica localizado próximo ao meio da nota, quando ela é colocada contra a luz. Nele estão escritos o valor e a palavra “Reais”. Mas repare que o fio só está presente nas cédulas de 10, 20, 50 e 100 reais.