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02/09/2021 11:01
Economia

Brasileiros abastecem no Paraguai para evitar gasolina super cara

Na cidade vizinha a Foz do Iguaçu, em território paraguaio, é possível encontrar a gasolina por apenas R$ 4,50
/ Foto: Reprodução

 Os consumidores brasileiros continuam sentindo a gasolina e o etanol pesarem no bolso. Os dois combustíveis mais consumidos pelos cidadãos aumentaram novamente na semana passada. O óleo diesel chegou a mostrar uma queda bastante discreta, mas continua alto.

Diante disso, os brasileiros estão em busca de alternativas viáveis. Às vezes, o jeito é abastecer no país vizinho. Alguns motoristas estão cruzando a Ponte Internacional da Amizade e abastecendo no Paraguai. Em um município próximo de Foz do Iguaçu, em território estrangeiro, a gasolina está R$ 4,50.

O posto paraguaio mais barato e mais próximo dos brasileiros fica a apenas 2 km de distância. O trajeto tem compensado para diversos motoristas do Brasil.

Gasolina e etanol disparam

No Brasil, a gasolina comum registrou aumento de 0,45% e atingiu média de R$ 5,98 por litro. Sabe-se que em várias cidades o combustível passa dos R$ 7.

A última semana foi a quarta consecutiva a apresentar valorização da gasolina. Estudos demonstram que os preços podem aumentar ainda mais nos primeiros dias de setembro. Com isso, o preço médio poderá passar de R$ 6 por litro.

Por sua vez, o etanol também registrou alta, a maior de todos os combustíveis. O acréscimo foi de 1,45% do preço anterior, fazendo o etanol na bomba custar uma média de R$ 4,56. Da mesma forma que a gasolina, o biocombustível completou a quarta semana seguida de alta.

Todos acima de R$ 6

Como exposto anteriormente, a gasolina é o combustível mais caro dentre os três. Segundo a ANP, o valor máximo registrado no Brasil foi de R$ 7,219 o litro. O etanol chegou a custar R$ 6,999 no valor máximo direto na bomba dos postos.

Na comparação, o óleo diesel teve a máxima em R$ 6,18. Na semana anterior, o maior preço encontrado foi de R$ 6,35. A ANP deve continuar emitindo relatórios a fim de acompanhar o andamento dos preços.

A desvalorização cambial do real, somada à oscilação dos preços do petróleo são os principais fatores de encarecimento. Além disso, o país cobra uma pesada taxa de tributos sobre os combustíveis.

Alguns especialistas apontam para período de estagnação no valor da gasolina, enquanto outros apostam no aumento contínuo.

Fonte: Capitalist

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