No dia seguinte ao anúncio da reoneração da gasolina e do etanol, o dólar abriu a sessão desta quarta-feira (1º/3) em queda, com os investidores repercutindo a decisão do Ministério da Fazenda e aguardando desdobramentos em relação à Petrobras.
Às 9h32, a moeda americana recuava 0,45% e era negociada a R$ 5,203.
No dia anterior, o dólar fechou em alta de 0,34%, negociado a R$ 5,225.
Com o resultado, a moeda acumulou alta de 2,99% em fevereiro. No ano, entretanto, ainda tem queda de 1%.
O mercado financeiro reagiu mal à decisão da Petrobras de reduzir o preço da gasolina e do diesel vendido às distribuidoras. A medida foi interpretada como uma tentativa do governo de compensar a reoneração dos combustíveis.
Além do peso da defasagem de preços, a Petrobras ainda deverá pagar imposto para exportar o petróleo cru para o mercado externo. O tributo, que estava zerado, será de 9,2%, segundo anunciou o Ministério da Fazenda. Em números reais, a Petrobras deixará de lucrar algo como R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões, em razão do tributo.
A medida também alcançará outras empresas de petróleo brasileiras que vendem para o exterior. Na terça-feira, as ações da PetroRio e da 3R Petróleo na Bolsa de Valores caíram 9% e 7%, respectivamente.
Dados positivos da China
No cenário externo, os investidores repercutem índices sobre a atividade manufatureira da China, que se expandiu além do esperado em fevereiro, no melhor resultado em uma década.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI) da indústria da China avançou para 52,6, ante 50,1 em janeiro, de acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas do governo chinês. O resultado vem acima da marca de 50 pontos, o que indica expansão.
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