O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, usou sua conta no Twitter para mudar o que disse sobre o saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Na quarta-feira (4/1), em entrevista ao O Globo, Marinho falou que pretendia acabar com o saque-aniversário.
Já em mensagem no Twitter na madrugada desta sexta-feira (6/1), o ministro afirmou que a manutenção ou não do saque vai depender de amplo debate.
A manutenção ou não do saque-aniversário do FGTS será objeto de amplo debate junto ao Conselho Curador do FGTS e com as centrais sindicais. A nossa preocupação é com a proteção dos trabalhadores e trabalhadoras em caso de demissão e com a preservação da sua poupança.
— Luiz Marinho (@luizmarinhopt) January 5, 2023
“A manutenção ou não do saque-aniversário do FGTS será objeto de amplo debate junto ao Conselho Curador do FGTS e com as centrais sindicais. A nossa preocupação é com a proteção dos trabalhadores e trabalhadoras em caso de demissão e com a preservação da sua poupança”, afirmou.
O saque-aniversário permite extrair parte do FGTS a partir do primeiro dia útil do mês de aniversário do trabalhador. A parcela pode ser sacada até três meses após a data.
Esse benefício foi criado em 2019 como uma forma de aquecer a economia. Por outro lado, a retirada do saque-aniversário diminui os valores que o trabalhador pode receber em caso de demissão, por exemplo.
Corrige distorções
O ex-secretário de Política Econômica do governo Bolsonaro, Adolfo Sachsida, criticou a possibilidade de se acabar com o saque-aniversário.
“O Saque-Aniversário do FGTS corrige importantes distorções do mercado de crédito e de trabalho. Além de tecnicamente correto, o Saque-Aniversário do FGTS já beneficia mais de 30 bilhões de brasileiros, é um erro grosseiro o novo governo querer acabar com ele”, escreveu Sachsida no mesmo dia da declaração de Luiz Marinho ao O Globo.
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