A pandemia causada pelo novo coronavírus impulsionou as compras por aplicativos de entrega, o que fez subir também os golpes da maquinininha. Segundo dados do Procon-SP, divulgados pela TV Globo, houve um aumento de 160% das reclamações deste tipo de fraude em relação a 2020, o que já gerou prejuízos de R$ 700 mil.
O golpe começa quanto o entregador entra em contato com o cliente e inventa alguma desculpa para iniciar a comunicação fora do aplicativo. Uma segunda pessoa entra em contato se passando por representante da loja e revela a necessidade da cobrança de uma taxa extra.
Quando o entregador realiza a cobrança a taxa da extra, a máquina de cartão apresenta defeitos na tela e não é possível consultar o valor, que é exibido à parte, em um celular. A cobrança irregular é feita e os golpistas desaparecem. De acordo com o Procon, no primeiro semestre deste ano foram registradas 341 queixas contra iFood, Rappi e Uber Eats contra 144 do mesmo período do ano passado.
“Com a pandemia esses golpes aumentaram muito. Quem for vítima e for cobrado em valor incorreto, deve acionar o Procon-SP. Nós iremos apurar a responsabilidade da empresa e acionar a polícia. As empresas de delivery devem responder pelos problemas e ressarcir o consumidor”, afirma Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP
Veja dicas para evitar cair no golpe da maquininha
– Recusar o pagamento se a máquina estiver com o visor quebrado ou não permitir a leitura do valor cobrado;
– Não passar seus dados por telefone;
– Desconfiar caso o entregador informe que é necessário pagar algum valor extra;
– Em caso de dúvida ou ocorrência diferente, deve entrar em contato com o local onde pediu a comida;
– Evitar pagar fisicamente. Caso haja fraude na cobrança feita no aplicativo, a empresa torna-se responsável.
– Se tiver problemas pode registrar sua reclamação no Procon-SP – no site www.procon.sp.gov.br ou aplicativo.
Fonte: ISTOÉ DINHEIRO
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