Apesar de o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apostar na aprovação da reforma tributária neste ano, aproximadamente 70% da classe empresarial do Brasil não acredita que a matéria vá receber o aval do Congresso Nacional em 2023.
De acordo com um levantamento feito pela Amcham, uma câmara americana de comércio que representa ao menos 3.500 empresas no país de vários setores da economia responsáveis por um terço do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, a maioria dos empresários brasileiros vê poucas chances de a reforma ser aprovada até o fim do ano.
Segundo a pesquisa da entidade, que ouviu 465 executivos, 40% responderam que é baixa a probabilidade de aprovação de uma reforma tributária abrangente em 2023. Outros 26% disseram não acreditar de forma alguma que a matéria avance ainda neste ano.
Segundo a pesquisa da entidade, que ouviu 465 executivos, 40% responderam que é baixa a probabilidade de aprovação de uma reforma tributária abrangente em 2023. Outros 26% disseram não acreditar de forma alguma que a matéria avance ainda neste ano.
O levantamento constatou que 27% consideram que a probabilidade de a reforma passar no Congresso é média. Apenas 7% se mostraram confiantes e responderam que é alta a probabilidade de o texto ser aprovado.
Os empresários que participaram da pesquisa feita pela Amcham afirmaram que a reforma tributária deve ser a principal prioridade do governo Lula para o crescimento da economia brasileira. Contudo, para o CEO da organização, Abrão Neto, como o tema vem sendo discutido há anos sem que haja uma solução, a classe empresarial está receosa quanto à aprovação.
“O ceticismo do setor privado encontra lastro na realidade. Há anos se discute, sem sucesso, uma reforma tributária abrangente. O tema é urgente, complexo e, para avançar, demandará a liderança do governo e o engajamento ativo do setor produtivo”, afirmou ele no evento de lançamento da pesquisa.
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