O setor de serviços de Alagoas registrou crescimento de 19,6% em junho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo levantamento divulgado nessa quinta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do segundo melhor desempenho do país, atrás apenas do Mato Grosso, que teve alta de 26,6%.
Na comparação com o mês anterior, o setor de serviços prestados no estado teve alta de 1,5% - o segundo melhor do Nordeste e o quinto maior do País. No acumulado do ano, os serviços registram alta de 6,9%. Já em doze meses, o setor acumula crescimento de 9,2%.
O levantamento do IBGE mostra ainda que a receita nominal do setor de serviços alagoano teve alta de 19,7% em junho, ante o mesmo mês de 2022. Em relação a maio, o crescimento foi de 1,4%. No acumulado do ano, a receita nominal cresceu 13,7%.
Já em doze meses, a alta foi de 17,8%. Em todo o país, o setor de serviços encerrou o primeiro semestre de 2023 com alta de 4,7% em sua atividade econômica. O resultado foi obtido com a alta de 0,2% na passagem de maio para junho, puxada pela recuperação parcial dos serviços profissionais, administrativos e complementares.
O volume de serviços prestados no país chegou em junho a patamar 12,1% maior que o de fevereiro de 2020, referência da atividade econômica pré-pandemia de Covid-19. Apesar disso, o montante ainda está 1,5% abaixo do ápice atingido na série histórica, em dezembro do ano passado. O aumento no volume de serviços se deu em 16 unidades da Federação.
São Paulo (0,3%), Paraná (1,9%), Distrito Federal (2,9%) e Minas Gerais (0,9%) foram as que mais influenciaram positivamente o indicador nacional. A principal contribuição negativa veio do Rio de Janeiro (-2,4%). A comparação com junho do ano passado mostra crescimento de 4,1%, a 28ª taxa positiva seguida nesse indicador.
SEGMENTOS
Entre os setores que contribuíram para a variação positiva de junho estão as empresas de atividades jurídicas, as de administração de cartões de desconto e de programas de fidelidade e as de engenharia. Esses prestadores de serviços fizeram com que os serviços profissionais, administrativos e complementares interrompessem a queda contabilizada em maio e abril.
Os serviços prestados às famílias acumulam ganho de 4,1% nos últimos três meses, sendo 1,9% apenas em junho. O IBGE associa esse desempenho ao crescimento da receita de empresas de restaurantes e de espetáculos teatrais e musicais. Três das cinco atividades investigadas pela pesquisa cresceram em junho, e a terceira a crescer foi a dos serviços de informação e comunicação.
Do lado negativo estão as atividades de transportes e outros serviços. No caso dos transportes, houve queda de 0,3% após aumento de 2,2% em maio. Puxaram a variação para baixo os segmentos de gestão de portos e terminais, transporte aéreo de passageiros, transporte rodoviário coletivo de passageiros e transporte por navegação interior de carga.
A pesquisa também revelou que o índice de atividades turísticas variou -0,4% de maio para junho, mas havia acumulado ganho de 4,3% no primeiro semestre. Segundo o IBGE, o volume de serviços no turismo se mantém 4,9% acima do patamar pré-pandemia e se encontra 2,6% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014. As informações são da Agência Brasil.
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